Meditação e Alzheimer: como meditar ajuda a evitar a doença

Por Zen App

Tempo de leitura: 2 minutos

Ainda não colocou a meditação na sua rotina? 

Então, isso deve mudar depois que você ler esse texto. Afinal, para além de todos os benefícios da meditação que nós já listamos por aqui, uma pesquisa feita por um time de neurologistas dos Estados Unidos encontrou mais um que, sozinho, já faz valer a pena reservar alguns minutos do seu dia para meditar e respirar com mais consciência:

Meditar pode ajudar a evitar o Alzheimer

Essa foi a conclusão que os pesquisadores da Universidade do Sul da Califórnia chegaram. 

Resumidamente, o estudo analisou os efeitos do uso dos pranayamas – exercícios de respiração característicos da meditação. Se acaso você acompanha o blog do Zen App, já sabe que respirar com consciência ajuda a manter a frequência cardíaca mais baixa. A novidade, publicada na revista Nature,  é que esse ritmo mais saudável tem um efeito que ajuda o cérebro a se higienizar e evitar demências. 

Entre outras coisas, nessa higienização o cérebro deixa de acumular proteínas que normalmente são vinculadas ao Alzheimer.

Para chegar a esse resultado, os pesquisadores contaram com 108 voluntários adultos que foram divididos em dois grupos: 

  • Prática de pranayama
  • Prática, somente, de mentalizações

A instrução era que, diariamente, se dedicassem por um período entre 20 e 40 minutos. A respiração escolhida foi de tempos iguais, ou seja, a pessoa deveria inspirar por cinco segundos e soltar o ar pelo mesmo tempo. No caso da mentalização, a respiração era livre e os participantes deveriam apenas fechar os olhos e mentalizar que estavam em um local calmo. 

Em outras palavras, uma meditação incompleta. Como a professora do Zen App explica: 

“A respiração é o ponto principal da meditação. E normalmente ela poderá ser a base da sua prática de mentalização pois, ao observá-la, atentos à mudança de ritmo, temperatura e profundidade, posteriormente poderemos atingir um estado de mais concentração e mentalização, que terá partido dessa respiração observada. Para quem não tem o hábito de meditar, simplesmente fechar os olhos e mentalizar é muito mais desafiador. Falta algo essencial que pode ser efetivamente adquirido com a respiração”. 

O mesmo exame foi feito no início e ao final da pesquisa e o resultado foi a diminuição das proteínas associadas à demência. Principalmente, nos participantes que focaram em respirar. 

Não existe idade certa para meditar

Um ponto importante é que o efeito foi notado tanto nos participantes mais jovens, com idade média de 25 anos, quanto nos mais idosos, de 65 anos. O que significa que não existe idade certa para começar a meditar. 

Para quem nunca tentou, Veridiana Julião explica que o sucesso está na constância e não na intensidade. Por isso, a dica é começar com práticas mais curtas e ir aumentando o tempo de permanência conforme o corpo e a mente se acostumarem. 

“A pesquisa fala de 20 a 40 minutos, mas esse é um tempo bastante desafiador. Para não ser algo frustrante e a pessoa acabar desistindo, o ideal é começar com 5 minutinhos e sentir de forma natural que o próprio corpo estará disposto a evoluir e estender o tempo”.

Ela alerta, ainda, que o Zen App tem seleções de conteúdos mais curtinhos e com foco na respiração, como por exemplo, o Desafio 21 Dias. E além disso, diariamente o Momento Zen te convida a uma prática inédita, com até 12 minutos, também focada para promover a respiração consciente. 

Então, se você decidiu começar a meditar, é só baixar o Zen App, encontrar um local confortável e colocar os fones de ouvido. 

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