Os transtornos depressivos são tipos de distúrbios que causam alterações de humor. Geralmente são confundidos com uma tristeza comum, no entanto, podem atrapalhar na execução de tarefas simples do dia a dia e colocar em risco a vida de quem sofre dessas doenças.
Eles são causados por questões genéticas, eventos traumáticos, abuso de substâncias, uso de determinados medicamentos etc. Para melhor entendimento, são divididos em vários tipos: episódio depressivo, transtorno depressivo maior, depressão bipolar, distimia, depressão atípica, depressão sazonal, depressão pós-parto, depressão psicótica, entre outros.
Cada tipo tem suas particularidades, no entanto, apresentam sintomas e tratamentos em comum. Quer saber mais a respeito? Continue lendo para conferir!
Quais são os principais sintomas dos transtornos depressivos?
Apesar de cada um deles apresentar características próprias e marcantes, existem alguns sinais em comum relatados por quem sofre desses transtornos. Conhecê-los pode ajudar você a identificar o problema o quanto antes e procurar ajuda. São os principais sintomas:
diminuição do interesse ou prazer em todas ou quase todas as atividades;
humor deprimido durante a maior parte do dia;
falta de energia para atividades gerais, inclusive levantar da cama;
dificuldade de tomar decisões;
tristeza ou medo sem motivo aparente;
falta de vontade de viver;
alterações do apetite;
baixa autoestima;
pessimismo;
isolamento;
Quais são as formas de tratamento?
Os transtornos depressivos merecem bastante atenção e seu tratamento deve ser feito o quanto antes, pois representam um risco para a saúde da pessoa. Ademais, os sintomas podem ficar cada vez mais fortes, atrapalhando a vida pessoal e profissional do indivíduo.
Suporte
Como parte inicial do tratamento, é indispensável ter um profissional acompanhando o caso para dar suporte nesse momento difícil. Para isso, o ideal é se encontrar com um psicólogo, psiquiatra ou psicanalista semanalmente para não ficar desamparado e entender melhor tudo o que está acontecendo.
O profissional também pode orientar e informar os parentes próximos do paciente, a fim de que eles entendam o real problema que é ter um transtorno depressivo e que não se trata de fraqueza, má vontade ou preguiça.
Além disso, o paciente geralmente receberá orientações de mudança de hábitos para que procure praticar exercícios físicos regularmente, defina pequenas metas para a sua vida, medite, tome sol, enfim, para que faça o que lhe dá prazer.
Essa etapa também faz toda a diferença no tratamento, podendo, até mesmo, ser uma forma de prevenção. Afinal, essas atividades ajudam a estimular a produção de hormônios relacionados à felicidade e ao bem-estar, como a dopamina, serotonina e endorfina.
Psicoterapia
Para tratar esses transtornos, a psicoterapia é imprescindível. Apenas um profissional qualificado pode orientar sobre o tratamento adequado para o caso de cada paciente. Porém, são diversas as abordagens ou especializações (terapia cognitivo-comportamental, psicanálise freudiana, psicanálise junguiana etc.).
Por isso, é importante procurar indicação de um bom profissional e conversar com ele a respeito da sua situação. Dessa forma, é possível fazer um diagnóstico e conhecer o método de tratamento que ele tem a oferecer.
Medicamentos
Em casos mais agudos, o profissional pode receitar medicamentos para acelerar o tratamento, bem como para ajudar a dormir. No entanto, apenas ele pode indicar qual o melhor para você e ajustar a dosagem de acordo com os resultados obtidos.
Os transtornos depressivos devem ser diagnosticados por um profissional especializado. Porém, é preciso que você dê o primeiro passo e procure ajuda imediatamente. Dessa maneira, é possível mudar sua vida para melhor, superar seus problemas e ser muito mais feliz!
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