Provavelmente, você já ouviu falar em burnout.
Afinal, desde janeiro de 2022 a doença ganhou uma nova classificação: doença do trabalho. E, por isso, passou a ter destaque na mídia e nos bate-papos das empresas. Mas, a verdade é que essa não é uma novidade, viu? Muito pelo contrário, a doença foi citada pela primeira vez lá em 1974, pelo médico americano Freudenberger.
Por que estamos dizendo isso? É que apesar de parecer algo recente, já existem inúmeras pesquisas sobre o tema. E, aliás, levantamentos tanto sobre como tratar quanto sobre como evitar o burnout. Tais como, por exemplo, a meditação.
Mas antes, você realmente sabe o que é burnout?
Antes de falar sobre a ligação entre burnout e meditação, é importante entender o que de fato é essa nova doença do trabalho. Luciene Bandeira (co-fundadora da Psicologia Viva), explicou de maneira simplificada no webinário “Saúde mental nas empresas: como o RH precisa atuar?”.
“Burnout não é cansaço apenas. São três critérios para enquadrar um paciente neste problema”.
Ainda de acordo com ela, os critérios são:
- Exaustão (física, emocional ou mental)
- Despersonalização (quando as coisas/pessoas perdem o sentido)
- Perda significativa de produtividade
Para chegar neste estado, é normal que o paciente tenha estado em tensão emocional e estresse crônicos. Normalmente, provocado por condições de trabalho desgastantes.
Isso significa que é necessário que os gestores tenham atenção aos colaboradores. O que foi debatido no webinário com a Luciene e Matheus Benatti (CEO do Zen).
E a meditação pode evitar casos de burnout
Já que o burnout está diretamente ligado ao emocional e psicológico, a meditação pode ser útil tanto para evitar quanto para se recuperar da síndrome.
Isso porque, como já falamos por aqui, um dos benefícios da meditação é o autocontrole, a diminuição do estresse e também dos sintomas de ansiedade e depressão. Sem contar o fato de que, segundo pesquisas, a meditação é uma ótima ferramenta no ambiente de trabalho.
Só para ilustrar, o Google e o laboratório Roche se uniram para entender o impacto do uso de aplicativos de meditação no estresse e bem-estar no trabalho. Os resultados comprovaram que os funcionários que usaram o app por 8 semanas, relataram uma redução de 46% em sintomas de depressão e 31% nos sintomas de ansiedade.
Para quem deseja começar a meditar, a dica é iniciar aos poucos. Então, procure meditações de até cinco minutos e vá aumentando a sua permanência gradativamente. De modo que você consiga se acostumar com o meditar.
Mas, se acaso você perceber que pode estar com burnout, antes de mais nada procure ajuda de um profissional 🙂
