Qual o seu nível de autoamor neste momento?
Se acaso for baixo, não se preocupe. Primeiro, isso é algo quase natural. Como o Dr. Nelio Tombini, especialista em psiquiatria, explica em seu livro “A arte de ser infeliz”, existem inúmeras armadilhas emocionais – criadas por nós ou pelos outros – que nos levam a complicar a nossa vida neste sentido. Ele explica:
“Algumas pessoas vão trilhando esse caminho pedregoso e se tornam experts na construção do sofrimento (…)”.
Esse é um caminho que, normalmente, trilhamos com o nosso inconsciente. E, por isso, é difícil perceber antes de a situação se agravar. Mas, a boa notícia (que é também o segundo ponto) é que assim como se perde aos poucos, o encontro do amor próprio é igualmente feito no dia-a-dia.
Mas, antes de mais nada: o que é autoamor?
Pode parecer óbvio, autoamor é amar a si mesmo.
Mas, o conceito é um pouco mais amplo do que a palavra leva a entender. Resumidamente, estamos falando também sobre acolhimento, autoconhecimento, impor limites e se ouvir.
Afinal, você pode se amar e ainda assim ter reações diferentes das que teria com outra pessoa que ama quando erra, por exemplo. Ou, quem sabe, se amar e mesmo assim fazer coisas que não sente vontade em prol da felicidade do outro.
Acontece. E, normalmente, nem percebemos o quanto isso machuca.
Pense um pouco em quantas vezes seus pensamentos são autodepreciativos? Quantos vezes disse sim, mas queria dizer não? Quantas vezes negligenciou seu descanso?
Isso tudo é o oposto do autoamor. Para melhorar sua relação consigo mesmo, o time do Zen App propõe a seguir sete pequenos hábitos para inserir na sua rotina. O convite é para que tente um por dia 🙂
Calendário de autoamor: 7 ações para a sua semana
1. Comece o dia com uma afirmação positiva
Eu aceito os desafios que a vida me proporciona, porque eu sei que eu posso vencê-los.
2. Faça as pazes com você
Buscar evolução é importante. Mas isso não precisa ser sinônimo de autoflagelação. Ame quem você é, antes de qualquer outra coisa.
3. Um pouco de movimento é importante
A prática de uma atividade física libera endorfina, que nos traz uma sensação de bem-estar. Tente fazer algo que você goste. Pode ser correr, yoga, andar de bicicleta, dançar… o que importa é movimentar seu corpo.
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4. Uma dose de sinceridade
Quantas vezes você já fingiu estar bem quando, na verdade, não estava? Deixe esse costume de lado e passe a ser sincero com quem está à sua volta. Acredite, no fim do dia fará uma diferença enorme.
5. Diga não
Além de ser sincero, também é importante se impor e dizer não quando necessário. Adicione essa palavra ao seu vocabulário.
6. Um momento pra você
Qual foi a última vez que você fez algo por você? Tire um momento para ser só seu. Pode ser para ler um livro, assistir um filme ou simplesmente tomar um banho mais demorado.
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7. Foque no momento presente
Arrependimentos não são capazes de mudar o passado e preocupações não têm poder sobre o futuro. Viva o hoje.
Bônus: medite
Além dessas pequenas ações, a prática da meditação também é uma ótima aliada na busca por autoamor. Entre outras coisas, a meditação é um caminho para maior autoconhecimento e isso vai te ajudar a se entender e respeitar seus sentimentos. Mas, além disso, uma pesquisa feita pela Universidade de Buffalo, de Nova York, e publicada em abril de 2021, mostrou que – além de aliviar estresse e ansiedade, por exemplo – a prática de meditação mindfulness também pode te tornar uma pessoa mais egoísta para com suas necessidades.
O estudo envolveu 366 voluntários e notou que ao fim das práticas as pessoas estavam mais independentes do que eram no começo. E, por isso, estavam propensas a se colocar como suas próprias prioridades.
