Ventiladores.
Portas batendo.
Buzinas.
Carros de som.
Do momento em que acordamos até a hora de voltar à cama, nosso dia é composto de uma série de sons. O que torna tão desafiador permanecer em silêncio. Já reparou como notamos o silêncio e, normalmente, ligamos a TV para “ter um barulho” ou comentamos com quem está ao nosso lado para puxar assunto, por exemplo?
Esse incômodo costuma acontecer, inclusive, na hora de meditar. Que deveria ser um momento de silenciar e focar no presente. Mas, principalmente entre os iniciantes, o completo silêncio pode se tornar um ruído na prática. Algo que incomoda e tira da imersão.
Por isso, é comum o uso de música para meditar
No Zen App os conteúdos têm ambas as opções: com e sem música de fundo. Quem explica é Verdiana Julião, professora de meditação e assistente de conteúdos no aplicativo.
“A música de fundo não é essencial em uma prática meditativa. Quando o praticante já está habituado ao completo silêncio, isso vai se tornando cada vez menos necessário. Mas, no início é um recurso que ajuda muito e, inclusive, há comprovações científicas do efeito que elas exercem”.
Prova disso é que uma série de estudos buscam entender o efeito terapêutico das músicas e a relação entre elas e o desenvolvimento neurológico.
Só para ilustrar, um artigo publicado na revista Literartes – assinado pelo neurologista e coordenador do Núcleo de Atendimento Neuropsicológico Interdisciplinar Infantil (NANI) do Departamento de Psicobiologia da UNIFESP, Mauro Muszkat – aborda essa relação e em um dos trechos diz que o impacto da música pode chegar a, inclusive, melhorar sintomas de doenças como depressão ou Alzheimer.
Sendo assim, se acaso você deseja começar a meditar ou simplesmente precisa de mais foco em algum momento, saiba que a música é um ótimo recurso para isso. Mas, para ter esses efeitos, é importante saber escolher qual música ouvir.
A playlist de favoritas vai te fazer querer cantar junto e não silenciar ou focar, certo?
Mas, quais músicas escolher para meditar?
Tanto no caso de meditação quanto do foco, o melhor caminho são as músicas mais calmas. De acordo com Veridiana, uma boa opção são as frequências de 528 HZ. Também conhecida como frequência do amor, acredita-se que quando nos conectamos a ela temos um efeito de equilíbrio emocional.
“Meditar ao som dessa frequência promove relaxamento, harmonização e regulação de nossos sistemas”.
Mas, ela explica que essa não é a única opção de música para meditar. Sons da natureza, de modo geral, também são uma ótima opção. Assim como as tigelas tibetanas, cristais e outros ruídos.
Para quem está começando a meditar, esses sons costumam ajudar a manter a concentração durante a pausa. Conforme há um avanço na prática, há quem prefere ouvir somente a guiança sem música e quem opte por meditar apenas ouvindo a música. Veridiana explica que todos os casos estão corretos, pois o mais importante é o foco no momento presente.
No Zen App, todas as meditações guiadas têm a opção de ouvir com e sem música de fundo. Além disso, o aplicativo tem uma série de músicas e sons binaurais que ajudam a relaxar e a focar.