Vamos partir do princípio que, na meditação, uma das primeiras coisas que você aprende é a relevar o passado, deixando-o onde ele está e a perdoar. Então, de cara, a resposta para esta pergunta é: sim.
Acontece que, para alcançar este patamar de superação de traumas, precisa existir uma vontade insuperável por parte do indivíduo – e isto é difícil para alguns.
Quando um trauma acontece em nossas vidas, parece que a vítima perde as forças e, de certa forma, a vontade de viver. Torna-se quase impossível enxergar um lado positivo nas coisas e é isso que dificulta o processo de superação.
Uma dica boa para começar este processo de modo sutil, sem forçar a barra, por assim dizer, é pensar que você quer meditar para melhorar o seu “agora”.
Melhorar o seu dia, todos os dias, já é uma coisa boa a se fazer para si próprio.
Quando, aos poucos, o indivíduo começar a se familiarizar com as premissas e os conceitos que o ato de meditar engloba, aos poucos, ele pode entender como absorver estes conceitos da melhor forma que puder.
A meditação vai, em primeiro lugar, efetuar uma limpeza em seus sentimentos e pensamentos, liberando a mente da vítima de toda e qualquer dor.
Por meio da reflexão, da concentração e do relaxamento, é possível sentir as pequenas coisas e agradecer por elas – desde o ar que você respira até seus pais, por terem lhe dado a vida.
A importância da respiração durante a meditação.
Através da respiração, o indivíduo aprende a controlar os impulsos e, até mesmo, a raiva e a frustração que pode sentir ao se lembrar de seu passado.
Em um estágio mais avançado, ele aprende a aceitar que o ocorrido está em seu passado e lá vai permanecer. Ele aprende e entende que não merece estragar o seu “agora” por algo que ficou para trás e que não merece mais se deixar afetar por aquilo.
Uma opção é praticar a técnica de respiração “Samavritti Pranayama“, disponível no aplicativo de meditação Zen app.
Samavritti Pranayama [Ouvir agora]
Mas é claro que este estágio de “abandonar o passado” está bem mais para a frente e leva tempo – de meditar e treinar a mente. Mas o ato de meditar em si é tão agradável e gera tanto bem-estar que, com toda certeza, o praticante sentirá a necessidade de fazê-lo para tornar o seu agora, o seu dia melhor.
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