A apneia do sono é caracterizada por ruídos e pequenas interrupções na respiração enquanto a pessoa dorme. É considerada um distúrbio grave, pois as interrupções fazem com que a concentração de oxigênio diminua, a frequência dos batimentos cardíacos aumente, entre outras alterações.
Assim, a apneia do sono é um fator de risco para a arritmia cardíaca, pressão alta, insônia, diabetes e outros problemas que afetam diretamente a qualidade de vida da pessoa. Quer saber mais sobre esse distúrbio? Continue lendo para conferir mais informações!
Quais os tipos e causas da apneia do sono?
Esse distúrbio do sono é dividido em dois tipos, e eles variam de acordo com as características e suas principais causas. Entenda mais a seguir!
Apneia do sono central (ASC)
É o tipo menos comum de apneia, pois costuma ser desencadeada por situações como doença respiratória crônica, lesão cerebral, tumor, acidente vascular cerebral e insuficiência cardíaca.
A apneia do sono central ocorre quando o cérebro tem dificuldade em enviar sinais para os músculos respiratórios. Muitas vezes as vias nasais não estão obstruídas, mesmo assim a resposta respiratória automática é interrompida.
Apneia obstrutiva do sono (AOS)
É a mais comum, geralmente causada por condições que favoreçam a obstrução das vias respiratórias, como a obesidade, circunferência do pescoço, aumento das amígdalas, vias nasais estreitas, relaxamento dos músculos, entre outras.
Quais são os fatores de risco?
Apesar de cada tipo de apneia do sono ter suas causas principais, existem algumas condições que representam um grande fator de risco para o desenvolvimento desse problema. São elas:
- excesso de peso;
- tabagismo;
- estresse;
- vias aéreas estreitas;
- alterações hormonais;
- histórico familiar;
- congestão nasal;
- distúrbios cardíacos; e
- tumores.
Quais os principais sintomas?
Existem alguns sintomas que podem indicar a apneia do sono e eles podem ser observados por você e outras pessoa da casa. São eles:
- despertar durante a noite com sensação de falta de ar;
- acordar com a boca seca;
- excesso de sono durante o dia;
- déficit de atenção;
- dores de cabeça;
- ronco alto; e
- insônia.
Como é feito o diagnóstico?
Além da análise dos sintomas descritos pelo paciente, pode ser necessário passar por um exame de polissonografia noturna. Para fazê-lo, é preciso dormir conectado a um aparelho que deve registrar e monitorar as atividades do pulmão, do coração e do cérebro durante o sono.
Quais são os tratamentos disponíveis?
Em algumas situações, o uso de aparelhos odontológicos e a inalação feita com CPAP é o suficiente. No entanto, em casos onde a obstrução das vias nasais é maior, pode ser necessário realizar cirurgias para aumentar a entrada e saída de ar, além da remoção de amígdalas e adenoide, que podem estar impedindo a passagem.
Se você se identificou com os sintomas da apneia do sono, procure já um especialista (otorrinolaringologista, pneumologista ou neurologista) para que ele possa avaliar seu caso, bem como fazer um diagnóstico e indicar um tratamento, caso seja necessário. Dessa maneira, você pode ter noites de sono muito melhores e maior qualidade de vida!
Este post sobre apneia do sono foi útil para você? Então, siga agora mesmo nossas redes sociais para acompanhar mais posts como este, estamos no Facebook, Instagram e LinkedIn.