Burnout não é o mesmo que cansaço.
O alerta foi feito pela psicóloga Luciene Bandeira no webinário “Saúde mental nas empresas: como o RH precisa atuar?”. E veio seguido de uma instrução: apesar de não ser apenas um cansaço, é importante termos percepção do nosso corpo e respeitarmos nossos limites. Assim, evitamos chegar em um quadro mais severo.
Como é o caso do burnout.
Mas, em meio a tantas demandas de trabalho, metas e desafios, a gente pode acabar não percebendo que excedeu o limite. E acabar ignorando os diversos sinais que o nosso corpo dá em casos de cansaço e burnout.
Pois, sim, o nosso corpo está o tempo todo se comunicando com a gente.
Cansaço e burnout
Antes de mais nada, vamos a uma breve explicação das diferenças entre cansaço e burnout. De acordo com a Luciane, o cansaço é uma das muitas etapas que levam um paciente ao burnout. Normalmente, essa jornada também tem tensão emocional e estresse crônicos.
Para receber o diagnóstico de burnout, é necessário que haja:
- Exaustão (física, emocional ou mental)
- Despersonalização (quando as coisas/pessoas perdem o sentido)
- Perda significativa de produtividade
Se acaso você se sente assim, o ideal é buscar ajuda médica. Mas, se só está casado, desacelerar e rever as prioridades deve te ajudar a resolver o problema.
Esses são os sinais de que você precisa desacelerar
Para não restar dúvidas, listamos alguns sinais que nosso corpo sempre emite quando está próximo ao limite. Repare se:
- Você tem oscilações de humor constante
- Acorda várias vezes durante a noite
- Está sempre com dores, seja nas costas, pernas pés ou outras partes do corpo
- Perde a concentração e esquece o que ia fazer ou falar
- Fica doente com frequência
Todos esses são sinais de cansaço. Assim como queda de cabelo e aparição de acne. Não significa que você terá burnout, mas sim que o ideal é rever a sua rotina e desacelerar um pouco.
Ações simples que vão te ajudar a se sentir descansado
Não é apenas tirar férias ou simplesmente mudar de trabalho. Aqui o ponto é aparar os excessos e encontrar um ritmo que você dê conta.
+ Como a meditação pode evitar casos de burnout
Entenda, por exemplo, se a frequência das atividades que fazem parte da sua rotina não é exagerada. Você pode, por exemplo, passar a fazer atividade física três vezes por semana e mudar as aulas de inglês para duas aulas de uma hora no lugar de uma aula de duas horas. Além disso, é importante ter uma agenda e organizar seus compromissos de maneira balanceada.
Não faça tudo pela manhã ou acumule as coisas para os últimos dias da semana. E não se programe sem descansos.
Ter uma alimentação balanceada também fará diferença. E meditar também pode te ajudar neste sentido. É importante descobrir o que faz relaxar. E ter em mente que se houver dificuldades, o ideal é buscar ajuda de um profissional.
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