Pressão constante no ambiente profissional, prazos cada vez mais curtos, carga horária excedendo diariamente. Não há tempo para descanso, para uma conversa ou até mesmo alguns minutos para o café. O corpo começa a adoecer e o emocional a ficar cada vez mais sensível. Todo esse esgotamento emocional e físico pode ser caracterizado como um burnout.
Para ficar mais claro a questão do burnout, imagine a seguinte situação: vários aparelhos eletroeletrônicos ligados em uma casa que foi projetada apenas para suportar uma televisão e uma geladeira. De repente o disjuntor geral desliga, porque não consegue suportar toda essa carga elétrica.
Essa ação do disjuntor geral é uma reação de proteção da casa, evitando assim que aconteça um acidente. Uma pessoa com a Síndrome de Burnout tem o seu “disjuntor geral” desligado após constantes exposições a pressão.
O corpo, por sua vez, chega ao seu limite e não aguenta mais receber esses estímulos estressantes, fazendo com que a pessoa obrigatoriamente pare e procure por ajuda.
A evolução do burnout surge de forma progressiva através de três fases, que são:
1. Esgotamento emocional: Mesmo com repousos, a exaustão física e mental é percebida como um grande peso. Um grande cansaço que pode ser o início para crises emocionais como ansiedade, depressão e pânico. E também pode haver momentos de esquecimento frequente.
2. Desumanização das relações interpessoais: Em decorrência do esgotamento emocional, a pessoa pode começar a utilizar da ironia e de um humor ácido ao conversar e tratar outras pessoas do seu convívio profissional e pessoal. O que acaba prejudicando as relações interpessoais que ela tem.
3. Sentimento de incapacidade: Ela começa a não se enxergar mais como uma profissional de sucesso. Se sente incapaz de realizar o seu serviço, duvida de si e das suas capacidades. O rendimento no trabalho acaba caindo e as entregas ocorrem cada vez com mais falhas.
Uma alternativa ou complemento ao tratamento da síndrome são as meditações guiadas. Elas auxiliam não apenas no relaxamento, mas também em dar apoio para prevenir a ansiedade ou conseguir ter uma noite de sono tranquila.
Além de estimular áreas do cérebro para que seja possível retomar aos pensamentos positivos ou concentração para conseguir realizar algumas atividades.
Se a exaustão emocional está gritante e você não está conseguindo aliviar, experimente ouvir agora o mantra Ide Were, disponível no Zen. Ao ouvir, é normal que as emoções venham à tona e em forma de lágrimas.
Nesse momento é importante que você dê passagem para que essas lágrimas caiam. Ao final do mantra você vai se sentir mais aliviada e um pouco mais confiante.
O burnout diz muito não apenas sobre a pessoa, mas também sobre empresas, sobre o mundo corporativo. Avalie sempre que possível como é o clima daquela empresa que você está concorrendo à uma vaga, por exemplo.
Previna-se de lugares e pessoas tóxicas, que podem te levar a constantes exposições de pressão, prejudicando a sua qualidade de vida.
Apesar do cansaço emocional e físico serem as características mais evidentes, não adianta apenas descansar ou tirar um período de férias. Se você se identificou com as informações contidas aqui, procure uma opinião médica, afinal a mente e o corpo precisam de cuidados.
Se você for gestor, avalie a maneira como vem conduzindo a sua equipe e perceba como eles tem se comportado. Caso você conheça alguém passando por essa situação ou próxima disso, se ofereça para conversar.
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